domingo, 14 de fevereiro de 2010

Arma alemã

A camisa não cobre mais as coxas
sinuosas, maduras
poesia pueril em anos de mulher
Minha pele acolhe a tua,
desliza em tua tão salgada
E na busca por tua boca tão pequena e entrecortada
em angustia aguardando mais e mais
te conduzo
e te jogo no vazio,
na incerteza e na expectativa
E na sincronia de sorrisos e corpos alongados
te faço obedecer meus desejos
te faço entrar em conflito com tuas certezas
Vagando noite a dentro
basta com teu olhar exausto
negar o limite do próprio corpo
para simplesmente recomeçar

Nenhum comentário:

Postar um comentário